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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
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Os sintomas do HIV em homens, mesmo que semelhantes, diferem em alguns aspectos dos sinais apresentados em mulheres.

Mais de um milhão de pessoas convivem com HIV no Brasil e, embora os casos tenham aumentado consideravelmente entre as mulheres, o sexo masculino prevalece como o mais afetado pelo vírus. De acordo com dados do The Brazilian Journal of Infectious Diseases, estima-se que mais de 73% dos pacientes com a condição são do sexo masculino. Por outro lado, o curioso é que as mulheres têm mais chances de infecção durante relações sexuais desprotegidas.

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O que é o HIV?

O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é um vírus que ataca o sistema imunológico do corpo, responsável por defender o organismo contra infecções. Quando não tratado adequadamente, o HIV pode levar à Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). O vírus pode ser classificado em dois tipos:

HIV – 1

Amplamente disseminado, é o maior responsável por espalhar o HIV. Em todo o mundo, mais de 95% das pessoas portadoras do vírus possuem o tipo 1.

HIV – 2

Estudos mostram que o vírus tipo 2 é mais difícil de ser disseminado, principalmente em transmissão vertical (de mãe para filho). Pode-se considerar mais “simples” de ser combatido do que o tipo1, já que o tempo para chegar até a fase da AIDS, mesmo sem tratamento, é consideravelmente maior do que o HIV 1.

Quais são os primeiros sintomas do HIV em homens?

Em grande parte dos casos, os indícios são confundidos com outras doenças comuns, como gripes ou viroses. A fase inicial da infecção pelo HIV pode apresentar sintomas como febre, cansaço, dor de cabeça e inchaço dos gânglios linfáticos entre 2 e 4 semanas após a exposição, ou permanecer assintomática.

Quais são os sintomas do HIV em homens?

Não existem sintomas do HIV em homens que sejam específicos, diferentemente das mulheres, que apresentam condições como: alterações no ciclo menstrual, hemorragias (grande volume de perda sanguínea) prolongadas, infecções fúngicas e até mesmo possível infertilidade.

Sintomas comuns em ambos os sexos

Os sinais que podem indicar a infecção, independentemente do sexo, são:

  • Febre e calafrios;
  • Suores noturnos;
  • Dores no corpo;
  • Gânglios no pescoço, axila e virilha inchados;
  • Erupções na pele;
  • Dor de garganta;
  • Perda significativa de peso;
  • Sintomas gastrointestinais, como diarreia, náuseas e vômitos;
  • Infecções oportunistas, como pneumonia, tuberculose e meningite.

Como é feito o diagnóstico dos sintomas do HIV em homens?

A fase de diagnóstico é a mesma para homens e mulheres. É realizada a partir de exames de sangue, como sorologias e testes laboratoriais específicos, que detectam a presença do vírus no organismo e os anticorpos que o corpo gera em resposta a essa infecção.

Como no sexo feminino, os sintomas do HIV em homens podem acabar sendo confundidos com outras condições ou até mesmo não se manifestarem nas fases iniciais da doença. Sendo assim, a única forma de saber com certeza se está infectado é com a realização de exames.

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Como é o tratamento?

O tratamento dos sintomas do HIV em homens, assim como o tratamento da infecção em si, é feito com o uso de medicamentos antirretrovirais (ARVs) para controlar a replicação do vírus no corpo e preservar a imunidade do paciente. Os medicamentos antirretrovirais são indicados de acordo com o tratamento específico de cada pessoa, levando em consideração fatores como:

  • Tipo de HIV (1 ou 2);
  • Nível de carga viral;
  • Contagem de células imunológicas;
  • Presença de doenças relacionadas;
  • Histórico médico;
  • Interações medicamentosas.

Tratamentos complementares

Além dos antirretrovirais, podem ser necessários:

  • Antibióticos para infecções (pneumonia, tuberculose);
  • Vacinas para prevenir doenças relacionadas;
  • Medicamentos para efeitos colaterais;
  • Terapias para condições específicas (câncer, doenças cardíacas);
  • Suporte nutricional e psicológico.

Entre em contato e marque sua consulta com o Dr. Marcello Jardim, médico especializado em infecção urinária, HIV, sífilis, hepatites virais, doenças sexualmente transmissíveis.

Fonte:

The Brazilian Journal of Infectious Diseases

Manual MSD