Saiba quais são os principais sinais da infecção e procure um especialista caso note alguns deles
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é uma infecção que ataca o sistema imunológico. O HIV é transmitido a partir dos fluidos corporais de uma pessoa infectada — incluindo sangue, leite materno, sêmen e fluidos vaginais — ou da mãe para o bebê durante a gestação e no parto. O vírus não é transmitido por beijos, abraços ou mesmo ao compartilhar objetos.
AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida) é o nome usado para descrever uma série de infecções e doenças que podem acometer o paciente quando seu sistema imunológico está gravemente afetado pelo vírus HIV.
Enquanto a AIDS não pode ser transmitida de uma pessoa para outra, o vírus HIV pode. Uma vez que uma pessoa tem o vírus, ele fica dentro do corpo dela por toda a vida. No texto abaixo, saiba mais sobre os sintomas do HIV e como a infecção pode ser tratada.
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Sintomas do HIV
Os sintomas do HIV variam dependendo do estágio da infecção, que se espalha mais facilmente nos primeiros meses após uma pessoa ser infectada, mas muitos desconhecem seu status até os estágios posteriores. Nas primeiras semanas — cerca de duas a seis — após serem infectadas, as pessoas podem não apresentar sintomas do HIV. Outras podem apresentar sintomas como:
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Erupções na pele;
- Dor de garganta;
- Suores noturnos;
- Dor no corpo.
Os sintomas do HIV geralmente duram de uma a duas semanas, mas podem ser mais longos. Depois que os sintomas do HIV que surgiram inicialmente desaparecem, a infecção pode não causar mais sinais por muitos anos.
Durante esse tempo, o vírus continua ativo e causa danos progressivos ao sistema imunológico. Nesses casos, os pacientes podem apresentar outros sintomas do HIV, como:
- Gânglios linfáticos aumentados;
- Perda de peso;
- Febre;
- Diarreia;
- Tosse.
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Existe tratamento para o HIV?
Não há cura para a infecção pelo HIV, mas a doença pode ser tratada com medicamentos antirretrovirais para que os sintomas do HIV sejam controlados e seja impedida a replicação do vírus no organismo.
O objetivo da terapia antirretroviral, que deve ser realizada pelo resto da vida, é fortalecer o sistema imunológico do paciente, o que ajuda a combater outras infecções.
Os medicamentos agem diminuindo a quantidade do vírus no corpo, o que interrompe os sintomas do HIV e permite que as pessoas vivam uma vida plena e saudável.
Quando os medicamentos antirretrovirais são administrados antes de possíveis exposições ao HIV, dá-se o nome de profilaxia pré-exposição (PrEP); e quando administrados após uma exposição, chamamos de profilaxia pós-exposição (PEP). As pessoas podem usar PrEP ou PEP quando o risco de contrair HIV é alto.
Sem tratamento para o HIV, as pessoas com a infecção podem desenvolver doenças graves, como:
- Tuberculose;
- Meningite criptocócica;
- Infecções bacterianas graves;
- Cânceres como linfomas e sarcoma de Kaposi.
O HIV pode, ainda, agravar outras infecções, como as hepatites B e C.
Infectologista para o tratamento do HIV
Quando uma pessoa é diagnosticada com o vírus, ela deve procurar um médico infectologista especialista em HIV, que é o especialista em doenças infecciosas — caso do HIV.
É esse profissional que fornecerá as orientações em relação ao tratamento adequado da infecção para que os sintomas do HIV sejam controlados e para reduzir o risco de evolução para doenças graves. É importante que, assim que a infecção for diagnosticada, o tratamento seja iniciado prontamente.
O Dr. Marcello Jardim é médico infectologista e tem ampla experiência no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com HIV.
Fontes: