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Infecções em diabéticos
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Saiba quais são as mais comuns e porque é importante evitá-las

O diabetes aumenta a suscetibilidade a vários tipos de infecções que causam morbidade e mortalidade. Isso acontece porque os níveis elevados de açúcar no sangue podem enfraquecer as defesas do sistema imunológico. Além disso, alguns problemas de saúde relacionados ao diabetes, como danos nos nervos e redução do fluxo sanguíneo para as extremidades do corpo, aumentam a vulnerabilidade do organismo a infecções.

A maioria das infecções em diabéticos tende a ser mais grave e demorar mais tempo para ser curada, justamente pelas alterações no organismo causadas pela doença.

Em geral, os locais mais comuns de infecções em diabéticos são a pele, os tecidos moles, o trato urinário e o trato respiratório.

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Infecções mais comuns em portadores de diabetes

Uma pessoa que convive com o diabetes é mais propensa a infecções nos pés, infecções fúngicas, infecções do trato urinário e infecções em cicatrizes cirúrgicas. Isso ocorre porque níveis elevados de açúcar no sangue favorecem seu aparecimento, principalmente se o diabetes estiver mal controlado.

A seguir, comentamos quais são as infecções em diabéticos mais comuns.

Infecção na pele

Pacientes com diabetes são mais predispostos a infecções de pele e tecidos moles. A principal área do corpo que é acometida por este tipo de infecção em diabéticos é a região entre os dedos do pé, conhecida como frieira.

É importante diagnosticar este tipo de lesão, pois ela pode ser uma “porta de entrada” para outras infecções de pele. Outra infecção em diabéticos bastante comum que afeta a pele é a infecção fúngica da unha, chamada de onicomicose.

Cistite ou infecções urinárias

As infecções do trato urinário ocorrem com maior frequência e podem ser mais graves em pacientes com diabetes, assim como também são mais comumente relacionadas a complicações. Isso ocorre porque o paciente diabético pode apresentar níveis aumentados de glicose na urina, o que eleva o risco de crescimento de bactérias no trato urinário e, consequentemente, de infecção. Mas a infecção de urina também pode fazer o diabetes descompensar.

Infecções respiratórias, como sinusites e pneumonias

Essas infecções em diabéticos costumam surgir com mais frequência e podem ser mais graves, pois o paciente tem seu sistema imunológico mais fragilizado e as doenças podem desestabilizar os níveis de glicose no sangue. Em diabéticos, o risco de ter pneumonia pneumocócica é 4,6 vezes maior em relação a indivíduos sem a doença.

Infecções em cicatriz cirúrgica, levando à dificuldade de cicatrização após uma cirurgia

Pacientes diabéticos que serão submetidos a cirurgias devem manter os níveis de glicemia rigorosamente controlados e ficar atentos a outros cuidados. Os níveis altos de glicemia no organismo podem prejudicar a saúde imunológica e circulatória. A queda da imunidade e o comprometimento vascular desencadeiam processos que dificultam a cicatrização de feridas, o que favorece o surgimento de infecções no local da cicatriz. Quanto mais controlada a glicemia estiver, melhor a cicatrização e menor o risco de infecções em diabéticos.

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Candidíase na boca (“sapinho”)

O sapinho é um tipo de infecção em diabéticos bastante comum. Em geral, tem como causas o nível elevado de açúcar no sangue, a redução do fluxo salivar e a baixa imunidade, o que favorece o desenvolvimento de fungos na boca. Para evitar esse tipo de infecção em diabéticos, é preciso manter a doença controlada.

Candidíase vaginal (em mulheres)

As infecções em diabéticos geralmente estão relacionadas a bactérias e fungos. Um exemplo é a candidíase vaginal, uma infecção mais comum em pessoas com diabetes porque os elevados níveis de açúcar favorecem a queda do sistema imunológico e a proliferação de microrganismos na região.

Infecções nos pés

Pessoas com diabetes são mais propensas a apresentar úlceras e infecções nos pés e nas pernas devido à má circulação. É comum que essas feridas tenham uma cicatrização muito lenta ou nunca cheguem a cicatrizar completamente, o que pode levar a uma infecção que pode resultar em gangrena (morte do tecido) e infecção nos ossos (osteomielite). Nos casos mais graves, pode ser necessário amputar os pés.

Como evitar as infecções

A maneira mais eficaz de evitar as infecções em diabéticos é gerenciando a doença, mantendo-a controlada. Além disso, no dia a dia é importante tomar algumas medidas, como:

  • Consultar um podólogo regularmente e cuidar da saúde dos pés, evitando andar descalço e usar sempre meias quando estiver de tênis ou sapatos para evitar machucados. Os pés devem ser examinados diariamente para quaisquer bolhas, cortes, arranhões, feridas ou outros problemas de pele que possam permitir que uma infecção se desenvolva;
  • Cuidar da pele do corpo todo, mantendo-a limpa e seca;
  • Usar luvas ao manipular produtos de limpeza que possam ser lesivos para a pele;
  • Caso aconteça algum corte ou machucado, a lesão deve ser lavada imediatamente com água e sabão;
  • Cuidar da boca e das gengivas, escovar os dentes e usar fio dental diariamente e fazer visitas regulares ao dentista;
  • Manter uma alimentação saudável, que inclua proteínas, verduras, legumes e frutas, e ingerir muitos líquidos ao longo do dia;
  • Manter as vacinas em dia;
  • Praticar atividades físicas com regularidade;
  • Lavar as mãos regularmente;
  • Evitar segurar a urina por um tempo muito longo;
  • Não fumar;
  • Fazer o acompanhamento regular com o médico.

Qual profissional procurar para o tratamento das infecções em diabéticos?

É recomendado que as infecções em diabéticos, devido ao seu risco de gravidade, sejam tratadas por um infectologista. O Dr. Marcello Jardim é graduado em Medicina e especializou-se em Infectologia no Hospital Universitário João de Barros Barreto, da Universidade Federal do Pará. Atua há mais de oito anos no Hospital do Rim e Hipertensão, na cidade de São Paulo, além de atender em consultório particular, oferecendo um atendimento humanizado e individualizado a cada um de seus pacientes.

Entre em contato com o infectologista Dr. Marcello Jardim e agende já uma consulta.

Fontes:

Medscape

Manual MSD

Sociedade Brasileira de Diabetes

Associação Nacional de Atenção aos Diabéticos (ANAD)