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Infecção por Coronavírus (Covid-19)
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

A única forma de se prevenir contra a doença é com a vacinação e adotando medidas de higiene, como sempre lavar as mãos e cobrir a boca ao tossir ou espirrar 

Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, as infecções por coronavírus causam doenças respiratórias de intensidade leve a moderada, semelhantes a um resfriado comum.

Entretanto, alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves. Dentro dessa família há vários tipos de coronavírus, inclusive os chamados SARS-CoVs (a “síndrome respiratória aguda grave”, conhecida pela sigla SARS, que em inglês significa “severe acute respiratory syndrome”), que há alguns anos surgiram na China e se espalharam para países da Ásia.

O SARS-CoV-2, que ficou mundialmente conhecido com a pandemia de covid-19, também é um vírus da família dos coronavírus que, ao infectar humanos, causa a doença chamada covid-19. Por ser um microrganismo que até pouco tempo não era transmitido entre humanos, ele ficou conhecido, no início da pandemia, como “novo coronavírus”.

A covid-19 é uma doença que apresenta um espectro clínico que varia de infecções que não causam sintomas até casos mais graves, que podem levar à morte.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria dos pacientes (cerca de 80%) com covid-19 pode ser assintomática ou apresentar poucos sintomas. Aproximadamente 20% dos casos detectados requerem atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório.

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Quais as infecções causadas pelo coronavírus?

A infecção por coronavírus (infecção por covid-19), na maioria dos casos, afeta os pulmões e é de intensidade branda à moderada, de curta duração. Os sintomas mais comuns causados por ela são:

  • Coriza;
  • Tosse;
  • Dor de garganta;
  • Febre.

Os vírus, incluindo o que causa a infecção por covid-19, têm grande poder de mutação, originando variantes. Eles se adaptam a novos ambientes e se tornam mais transmissíveis e mais graves.

Além disso, cada mutação pode causar sintomas e sinais diferentes. Um exemplo foi a perda de paladar e de olfato que se viu em muitos casos, em determinado momento da doença, e que hoje já se observa com mais raridade.

Em algumas situações, a infecção por coronavírus pode afetar as vias respiratórias inferiores, levando a um quadro de pneumonia, que é mais comum em pessoas com:

  • Doenças cardiopulmonares;
  • Sistema imunológico comprometido;
  • Idade acima de 65 anos;
  • Doenças pulmonares crônicas, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, entre outras;
  • Hipertensão;
  • Diabetes insulinodependentes;
  • Obesidade;
  • Insuficiência renal;
  • Imunossupressão;
  • Gestantes.

Pacientes que tiveram a forma mais grave da infecção por covid-19 e que, na maioria dos casos, necessitaram de hospitalização, podem apresentar algumas complicações. As mais comuns são:

  • Fibrose nos pulmões: a maior parte dos pacientes não tem ou tem pouca dificuldade para respirar. Porém, os casos mais graves podem evoluir para a fibrose pulmonar (cicatrização do tecido após dano) ou bronquiolite obliterante (quando as células não conseguem se recuperar após inflamação ou infecção dos pulmões).
  • Fibrose nos rins: células inflamatórias podem acometer também os rins, gerando um processo de fibrose nesses órgãos, o que pode levar, em alguns casos, à insuficiência renal aguda.
  • Agravamento de doenças preexistentes: pessoas com diabetes, por exemplo, podem evoluir para um quadro em que se torna mais difícil a doença ser controlada e tratada.
  • Ansiedade e depressão: os impactos mentais ocorridos nos casos mais graves da infecção por covid-19 fizeram com que muitas pessoas desenvolvessem quadros depressivos e ansiosos.

Outros sintomas e complicações que podem perdurar mesmo após a infecção por covid-19 ter sido curada incluem: impotência sexual ou perda de libido, alucinações e delírios, acidente vascular cerebral (AVC), convulsões, inflamação de nervos, zumbido, dores de ouvido, dores de garganta, febre, erupções cutâneas, anorexia, entre outros.

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Como a infecção por covid-19 pode ser tratada?

Existe um arsenal de medicamentos que pode ser usado no tratamento da infecção por coronavírus. Nos casos brandos, por exemplo, é indicado o uso de antitérmicos e analgésicos, para controle da dor e da febre, além de repouso e hidratação.

Há ainda medicamentos que podem ser prescritos pelo médico, de uso domiciliar ou hospitalar, dependendo do caso. Vale ressaltar que apenas o médico pode avaliar se é necessário o uso de medicação ou não.

Em relação à prevenção, a única forma de evitar ou reduzir os riscos de desenvolver as formas mais graves de infecção por coronavírus (covid-19) é por meio da vacinação. Especialistas ressaltam que quem já foi infectado adquire imunidade, mas ela não é duradoura.

Infectologista para o tratamento de infecção por coronavírus (covid-19)

Por se tratar de uma doença infecciosa, a infecção por covid-19 deve ser tratada e acompanhada por um infectologista, especialista que estuda, diagnostica, previne e trata as doenças infectocontagiosas. Cabe a esse profissional atuar prontamente no tratamento da doença para evitar o agravamento do quadro.

Somente ele, com seu conhecimento, pode indicar a melhor medicação, caso seja necessário seu uso, e avaliar a evolução do quadro do paciente. Seu papel é ainda mais importante diante do fato de que a população terá que conviver com o vírus causador da covid-19. Assim, é importante que se tenha conhecimento sobre novas mutações, sintomas e complicações que os coronavírus possam causar, além do tratamento adequado para cada uma dessas doenças.

Para saber mais sobre a infecção por coronavírus e seu tratamento, marque uma consulta com o Dr. Marcello Jardim.

Fontes:

Organização Mundial da Saúde

Ministério da Saúde

Fiocruz

Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

Hospital Israelita Albert Einstein