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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
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A cistite é uma infecção urinária comum nas mulheres. Naquelas na menopausa, ela pode surgir ainda com mais frequência

A cistite é uma infecção ou inflamação que acomete a bexiga. Tem como principal causa a presença de diversas espécies de bactérias, sendo a mais comum a Escherichia coli, no trato urinário.

Qualquer pessoa, de qualquer idade, inclusive crianças, pode ter cistite, mas ela é mais comum nas mulheres devido às características anatômicas femininas — a uretra da mulher é mais curta do que a do homem e está mais próxima do ânus, o que favorece a contaminação. É comum, inclusive, o aparecimento de cistite na menopausa.

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Qual a relação entre cistite e menopausa?

Durante a menopausa, ocorre uma redução no hormônio estrogênio, o que, associado ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, pode afetar o trato urinário feminino. Com a perda de hormônios pela mulher na menopausa, a vagina, uretra e a bexiga perdem proteção e a acidez do pH vaginal muda, facilitando a proliferação de bactérias, deixando o trato urinário ainda mais vulnerável à cistite na menopausa.

Um dos problemas bastante comuns nessa fase é a perda involuntária de urina, que é uma das principais causas de cistite.

Riscos da cistite na menopausa

A cistite na menopausa, quando não tratada adequadamente, pode acarretar diversos prejuízos à mulher. Aquelas que apresentam quadros de cistite recorrente podem sofrer mais com ansiedade e estresse, principalmente em relação à vida sexual. Isso porque a ocorrência de dor durante a relação sexual pode reduzir a libido, o que, consequentemente, diminui a frequência sexual.

Quando é necessário fazer uso frequente de antibióticos para o tratamento da cistite de repetição, a flora intestinal pode ficar desequilibrada, aumentando o risco de candidíase, uma infecção vaginal causada por fungos.

Além dos riscos mais imediatos que podem surgir nessa relação entre cistite e menopausa, o uso constante de antibióticos pode tanto desequilibrar quanto destruir a flora intestinal, afetando o sistema imunológico, o que aumenta o risco de desenvolvimento de diversas outras doenças.

Devemos lembrar ainda que o uso irracional desse tipo de medicação faz com que as bactérias se tornem cada vez mais resistentes aos medicamentos, o que vai dificultando o tratamento. Com o tempo, os antibióticos têm cada vez mais dificuldade em eliminar as bactérias que ficaram mais fortes e persistentes.

Os riscos desse excesso de medicação incluem ainda a sobrecarga do fígado e o aumento de chances de desenvolvimento de pielonefrite, uma infecção grave que afeta os rins.

Como evitar a cistite na menopausa?

Embora a relação entre cistite e menopausa seja um problema comum, ele pode ser evitado com a adoção de algumas medidas.

Para se prevenir da cistite na menopausa:

  • Urine após as relações sexuais;
  • Não utilize roupas íntimas muito apertadas;
  • Mantenha uma dieta saudável, reduzindo o consumo de açúcar e produtos industrializados;
  • Mantenha a higiene íntima;
  • Beba bastante água;
  • Não segure a urina;
  • Limpe-se da frente para trás;
  • Evite o uso de protetor diário de calcinha.

A terapia de reposição hormonal em baixas doses, em alguns casos e com acompanhamento médico, pode ajudar a reduzir os episódios de cistite na menopausa, principalmente os casos de cistite de repetição.

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Infectologista para tratamento de cistite na menopausa

Uma infecção urinária deve ser sempre avaliada por um médico especialista a fim de identificar suas causas e definir o tratamento mais adequado.

A cistite na menopausa pode ser tratada por um médico infectologista, especialista que diagnostica, previne e trata doenças infecciosas diversas. Como a cistite acomete a bexiga, é comum que a paciente procure um urologista ou mesmo o ginecologista.

Embora esses profissionais estejam capacitados a resolver o problema, o infectologista possui experiência e conhecimento para propor o tratamento específico de infecções que acometem o corpo como um todo. Isso evita o atraso no diagnóstico ou que o tratamento seja iniciado apenas quando começam a surgir complicações.

Entre em contato com o infectologista Dr. Marcello Jardim.

Fontes

Dr. Marcello Jardim

Sociedade Brasileira de Urologia

Associação Médica Brasileira